quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Os Nossos Bichinhos de Estimação



Em 2012, o mercado de animais de estimação faturou mais de 14 bilhões de reais, um aumento de 16% em relação a 2011, o que coloca o Brasil como o segundo maior mercado do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos. Claro que temos de levar em conta o tamanho dos dois países.
De qualquer modo, é muito gratificante saber que uma grande parte dos brasileiros cuida bem dos seus animais de estimação e, em muitos casos, trata como verdadeiros membros da família. Claro que, infelizmente, também há o inverso, mas vamos concentrar-nos no que é positivo.
Nos nossos ensinamentos não temos muitos detalhes sobre animais. Sabemos que eles têm uma alma de grupo. Fala-se do instinto de manada e podemos ver que uma manada sempre se move em uma direção. Isso também acontece com pássaros e outras espécies.
Cada espécie tem um teto para a sua evolução e é verdade que a alma de grupo dos cães é a mais evoluída e é possível que venha a evoluir para uma forma mais avançada no reino elemental.
Quando falamos de reino elemental falamos dos espíritos da natureza. No nosso livro “A Senda do Crescimento Pessoal, Parte 2″, temos no capítulo 7, Deus na Natureza, uma ampla e fascinante descrição da vida elemental.
Os nossos animais de estimação podem servir como uma espécie de escudo para nos proteger, mas também podem ficar suscetíveis à influencias negativas. Então, devemos rezar e mantê-los livres de qualquer negativismo fazendo chamados, chama violeta e Astreas especificamente para eles.
É interessante observar que a maioria dos bichos gosta bastante de sentar ao pé de nós quando decretamos. A nossa Mensageira disse que eles gostam especialmente de chama violeta.
No nosso livro, O Discípulo e a Senda, no capítulo XV, página 131, encontramos este ensinamento:
“Por vezes, os homens que abusam da dádiva do livre arbítrio descobrem que, na misericórdia da lei, as suas energias, circulando através da natureza, são equilibradas pelo reino elemental, pois formas de vida vegetal e animal assumem o fardo do carma do homem. Assim, através dos fogos da transmutação e do sacrifício da evolução inferior em prol da superior, toda vida evolui rumo a Deus, em direção ao Ego Divino, que acaba por deslocar todo egocentrismo pela compreensão da adoração da individualidade como o Grande eu Divino.”
Podemos ver que tudo se encontra em evolução e que, de acordo com a evolução do homem, os animais também poderão evoluir mais rapidamente.
Quem tem cães e os trata como parte da família certamente observa que eles diferem em inteligência e têm traços diferentes na sua “personalidade”, mesmo que tenham sido criados de modo semelhante. Alguns desses cães podem , inclusive, ser um elemental que encarnou naquele corpo animal por alguma razão.
Não vamos deixar os gatos para trás, pois alguns têm comportamentos bem diferenciados.
Um dos ditados mais célebres de Saint Germain, publicado na Pérola de Sabedoria Vol.27 nº 49, de 7 de outubro de 1984, com o título, Que Passeis Todos os Testes! fala-nos com muito humor dos animais de estimação de uma família e, claro, de como podemos passar os nossos testes:
“Frequentemente é uma questão de postura. Qual é o vosso estado? Estais preparados para o próximo pacote de Deus ou ataque da força sinistra, ou estais, como se costuma dizer, “acomodados”? Se estais relaxados, acomodados, desguardados ou à toa – se a televisão está ligada, os anúncios bombardeiam com a batida do rock, o gato mia, o cachorro late, as crianças gritam, o telefone toca — como esperais manter a vossa calma dessa forma? É apenas um cenário, mas vós consentistes que ele fosse montado.
Ora bem, podeis manter a vossa calma no meio dessas coisas, mas não com uma atitude de acomodação, pois a qualquer momento as batatas no forno irão se queimar e todos estarão discutindo e, se não tomardes cuidado, estareis no meio disso também. E então, qual foi o resultado? — uma hora perdida para Saint Germain e para o trabalho vital de Hélios e Vesta; e o vosso pensamento: ‘Nunca me tornarei um bom chela. Nunca alcançarei a mestria da minha vida’.
Mas, amados, é uma questão de um, dois, três, quatro, cinco — uns poucos e simples requisitos: Não deixeis que a família seja bombardeada de todas as direções. Não deixeis que todas estas coisas aconteçam ao mesmo tempo. Esforçai-vos por manter a comunhão com o coração. Alimentai o gato, deixai sair o cão, desligai a televisão, certificai-vos de que tudo está bem no forno, e desfrutai do círculo de comunhão com a determinação divina de que cada membro da vossa família ou lar ou amigos terão a oportunidade, pela vossa presença amorosa, de expressarem algo de muito importante vindo do coração.”
Falamos de cães e gatos e não poderíamos deixar de falar do cavalo. Grande e dedicado auxiliar do homem ao longo de séculos, animal nobre e também conhecido pela sua inteligência, o cavalo faz parte da nossa história.
Alguns dos nossos Mestres gostam de cavalgar e em um dos seus ditados, Saint Germain lembra-nos: “Portanto, amados, lembrai-vos – já fostes aquele ser abandonado, sem lar, sem um defensor. E uma vez, muito tempo atrás, El Morya, montado no seu cavalo branco, guerreiro impetuoso no meio da batalha, passou por vós, inclinou-se, pegou em vós, levou-vos ao coração e salvou-vos de outra batalha e de um momento de total desamparo.
Digo-vos, chelas da vontade de Deus: Esta é a vossa hora e o poder da Luz. Agora, sede vós o Mestre. Agora, sede o salvador dos meus pequeninos.”
No livro de Leadbeater, Os Mestres e a Senda, há uma descrição interessante dos Mestres e dos seus cavalos: “De tempos a tempos, o Mestre Kuthumi cavalga um grande cavalo baio e, ocasionalmente, quando há trabalho em comum, ele é acompanhado pelo Mestre Morya, que sempre monta um magnífico cavalo branco. O nosso Mestre visita regularmente alguns mosteiros e, por vezes, passa por um desfiladeiro para ir a um mosteiro isolado nos montes. Cavalgar no decurso dos seus deveres parece ser o seu principal exercício, mas por vezes, caminha com o Mestre Djwal Kul, que vive numa pequena cabana que ele mesmo construiu. ”
Somos responsáveis pela preservação do nosso planeta e pela vida animal que depende de nós. De acordo com o nosso ensinamento, devemos ajudar os nossos animais a evoluir, devemos dar-lhes o carinho de que necessitam para essa evolução e para o seu bem-estar, mas não devemos cometer exageros que ignoram as necessidades da sua espécie e talvez até lhes desagradem bastante.

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